André Lima começou a carreira fazendo as camisas mais bacanas e bem humoradas antes da camisetamania. Quem não se lembra do logo da Chanel com o nome Cavalera?
O caminho natural e verdadeiro do estilista veio a seguir e o consagrou, a estamparia. Não podemos deixar de pensar que a grande sacada da camiseta são seus prints em forma de palavras de ordem, outdoor comtemporâneo, parangolé bem acabado.
Seus vestidos longos, esvoaçantes (o seu primeiro olhar atento para a modelagem) ganharam fama e se transformaram em sua marca registrada. Em algumas temporadas atrás, quatro para ser mais preciso, em um exercício corajoso de mudança, ele apresentaria vestidos mais curtos e com uma preocupação maior com outras formas de modelagem.
Primeiramente, as grandes mangas que abriram essas mudanças em Solange Wilvert foram impactantes. Mas o segundo e terceiro desfile depois parecia que André estava confuso em sua mudança.
Apesar de achar um certo desastre o seu verão 2008, e pode ter certeza que o grande atraso da apresentação contribuiu, fiquei impressionadao com o volume dos cabelos. Talvez a única coisa que realmente tenha gostado naquele desfile.
E como a beleza está na frente das vontades e tendências. Os acertados volumes dos cabelos do verão desceram finalmente para as roupas no seu inverno 2008.
Dispensando a estampa como carro chefe, mais sóbrio, mas não menos contido e exuberante, André lança mão do volume e o coloca em foco para seguir adiante no exercício da construção da roupa. Um passo muito acertado nessa festa para os nossos olhos que foram suas divas de inverno.
[Vitor Angelo, do dus*****infernus - leia mais aqui]
[Foto: Charles Naseh, do Chic]
domingo, 20 de janeiro de 2008
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