No press-release, um trecho do livro A Origem Animal de Deus, de Flávio de Carvalho, dava uma pista do que estava por vir, ao se referir à morfologia dos deuses do Egito antigo, com corpo de gente e cabeça de animal.
Mas as referências não param aí. O circo de Giselle Nasser inclui o misticismo de bruxas celtas, deusas indianas, guerreiras medievais e figuras de tarô; índios norte e sul-americanos; a girl band Bat for Lashes e ainda, a obra do cineasta chileno Alejandro Jodorowsky.
Tudo isso junto poderia resultar num caldo estranho, indigesto e pretensioso. Não foi o que aconteceu. A estilista soube dispor dos elementos sem perder sua marca pessoal, crar peças lindamente decoradas e tornar a coleção mais diurna.
Na passarela, músicos da banda Homens do Brasil, paramentados com cabeças de animais, tocaram tambores, enquanto o DJ Hisato Tanaka completava a trilha com melodias etéreas. A magia estava completa.
É de momentos assim que minha paixão pela moda se alimenta!
* Veja um vídeo do desfile aqui.
*Veja mais fotos no nosso Flickr.
[Biti Averbach, do Moda Sem Frescura - leia mais aqui]
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