Seu sonho: “se não fosse estilista seria ladra, não essas chinfrins, mas aquelas sofisticadas que rouba milhões”, comenta com uma naturalidade encantadora como se falasse de um bazar incrível que foi. Essa naturalidade que também existe no Dudu de uma outra forma fazem a alquimia da parceria. Com certeza, a marca que liberou a cor, o excesso e a exuberância de uma maneira unicamente brasileira.
E é exatamente em exuberância que penso quando vejo as imagens da Neon. Agora uma ladra assanhada, que frequenta o jet setter, amiga do povo da Cinecittá da década de 50/60, passa as férias em Chipre.
O travelling das modelos sobre a passarela (feito por um carrinho de grua) foi como que elas deslizassem sobre a platéia e ao invés de usar a mão boba para o assalto, nos seqüestravam com o nosso olhar bobo tamanha perante tanta feminilidade.
Ladra que rouba ladra, elas sempre apareciam em um look de moda praia e outro mais comportado. O efeito era sexy!
Ponto para o maiô com grafismo étnico, para o jacquard e para os cintos.
Exclamações para os óculos e estampas.
Um filme policial maravilhoso seria!
Corta!
Interrogação: Ladras não exuberantes passaram a mão em tudo quanto era brinde e releases da marca que estavam nas primeiras filas. Uma gente muito distante da imagem que a Neon criou!
[Vitor Angelo, do dus*****infernus - leia mais aqui]
Um comentário:
isso me faz lembrar das palavras da Gloria Kalil. realmente, há toda uma reciclagem no mundo das gafes - a falta de bom senso sofre metamorfoses ao proliferar.
agora, negar brinde de primeira fila também seria "o ó".
meio trash o subentendido slogan de guerrilha cultural: "apropriação de brinde alheio na primeira fila do SPFW é a moda inclusiva personalizada ao seu perfil de alcance".
well
gostei do blog
li inteiro
fiquei sabendo através da Santa Lalai ^^
saudações from SC!
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